Alô galera! Dando continuidade a série sobre docker vamos ao hands on.
Nos dois primeiros posts da série apresentamos os conceitos por trás da plataforma docker. No primeiro post abordamos os principais componentes e a função que cada um desempenha na arquitetura. No post seguinte abordamos o método de gerenciamento de redes usado pelo docker. Compreendemos a estrutura básica das redes fornecidas pelo docker, e os componentes do kernel linux usados na construção dos diferentes tipos de redes.
Nesse post vamos abordar na prática, os conceitos vistos até agora. Então, chega de papo e vamos ao hands on.
Toda a prática abordada nesse post, segue o modelo mais básico de funcionamento do docker, ou seja, cliente e daemon rodando na mesma máquina. A máquina pode ser virtual ou física e precisa estar conectada a internet para efetuar o download das imagens. Para esse post utilizamos uma máquina virtual (KVM) chamada docker-host, rodando Debian 8 em sua instalação mais básica (netinst).
É possível utilizar sistemas como Microsoft Windows ou Mac OS X (não abordados nesse post), porém, o docker utilizar recursos do kernel Linux, o que significa que ele não pode ser instalado nativamente nos sistemas em questão. Para esses sistemas a Docker desenvolveu a solução Docker Toolbox, que trás uma máquina virtual (Virtualbox) preparada para rodar o docker, além de outras ferramentas necessárias.