Olá galera!
Iniciando nossa sequencia de post´s , com objetivo de atualizar o conteúdo novo para a certificação Cisco CCNA (200-120); começaremos abordando um assunto amplamente utilizado para manipulação de recursos da nossa rede.
Em primeiro lugar, precisamos nos lembrar de alguns conceitos básicos de lan switch para que possamos compreender a grande vantagem de agregarmos links físicos em um, ou mais, links lógicos.
O Objetivo é muito simples: no cascateamento ( uplink / trunk ) entre dois os mais switches, fica claro que o fluxo de dados, neste link, aumenta consideravelmente pois todo tráfego de um switch é canalizado para outro através do mesmo. Veja no exemplo abaixo:
Para resolver esta situação e aumentar a largura de banda, podemos interligar várias interfaces físicas entre eles, ou seja, subir outras conexões entre estes switches!
Porém, devido à implementação nativa do protocolo spanning-tree ( IEEE 802.1d / IEEE 802.1w ), no momento em que estas conexões forem realizadas, o STP perceberá a redundância e, para que não haja loop de nível 2 ( inconsistência na tabela de mac-address ) uma destas conexões, ou mais, será bloqueada.
Desta forma, teremos apenas uma redundância ( contingência ) e não o aumento de banda. Veja no exemplo abaixo :
A agregação de link ou EtherChannel é, justamente, a solução para este caso. Na agregação, dois ou mais links físicos serão “transformados” em um único link lógico – Interface Port-Channel. A partir deste momento, as interfaces físicas (neste exemplo : Giga0/0 e Giga0/1) saem da tabela de mac-address dando lugar apenas para interface lógica Port-Channel. Veja :
Existem dois protocolos utilizados na configuração do channel, são eles :
– PAgP (Port Aggregation Control Protocol) : Protocolo proprietário Cisco
– LAcP (Link Aggregation Control Protocol) : Protocolo de padrão aberto
Configurando :
1) Defina quais interfaces farão parte do channel :
(config)#interface range [intervalo]
– Intervalo : Representa as interfaces que serão agregadas. Ex.: Giga0/0, Giga1/0 ou Fa0/1 – 10
2) Determine o número do channel e qual ponta será ativa e qual será passiva :
– Ativo / Passivo : Relação direta com fechamento do trunk ( DTP )
(config-if-range)#channel-group [Nº] mode [modo]
– Modo :
* Desirable (ativo) / Auto (passivo) _ Configurando PAgP
* Active (ativo) / Passive (passivo) _ Configurando LAcP
* On _ Modo estático (default PAgP)
Troubleshooting :
#show interface etherchannel
#show etherchannel
#show etherchannel [summary | load-balance | port-channel]
Laboratório :
Configuração CORE :
CORE#configure terminal
CORE(config)#interface range fa0/1 – 2
CORE(config-if-range)#channel-group 1 mode desirable
Creating a port-channel interface Port-channel 1
CORE(config-if-range)#interface range fa0/3 – 4
CORE(config-if-range)#channel-group 2 mode active
Creating a port-channel interface Port-channel 2
Configuração ACESSO1 :
ACESSO1#configure terminal
ACESSO1(config)#interface range fa0/1 – 2
ACESSO1(config-if-range)#channel-group 1 mode auto
Creating a port-channel interface Port-channel 1
Configuração ACESSO2 :
ACESSO2#configure terminal
ACESSO2(config)#interface range fa0/1 – 2
ACESSO2(config-if-range)#channel-group 2 mode passive
Creating a port-channel interface Port-channel 2
Resumindo…
Ao configurarmos um channel, estamos criando um balanceamento de carga entre os links físicos envolvidos neste channel. Inclusive, dependendo da caixa (modelo de switch), é possível definirmos como este load-balance ocorrerá, baseando-se em ip/mac de destino, ip/mac de origem ou os dois casos. Veja :
ACESSO1(config)#port-channel load-balance [ dst-ip | dst-mac | src-dst-ip | src-dst-mac | src-ip | src-mac ]
Bom pessoal, ficamos por aqui! Espero que gostem do post e que reproduzam este laboratório e analisem o comportamento do protocolo STP.
Nos vemos no próximo post : OSPF Multiárea.
Até mais!
MUITO BOM!!!