Olá Pessoal
Visando auxiliar quem está começando a trabalhar com Windows Azure, resolvi escrever este artigo explicando um pouco sobre componentes desta estrutura.
IaaS, PaaS e SaaS
Uma imagem vale mais que mil palavras, então a seguir segue a diferença entre cada modelo de estrutura disponível no Azure:
Veja que trabalhando com o modelo SOFTWARE AS A SERVICE por exemplo, toda a estrutura é gerenciada pelo provider, tornando assim o escalonamento, disponibilidade, e gerenciamento de infra um serviço prestado pelo vendor. Um bom exemplo de um recurso de SaaS é o OFFICE 365, onde toda a infraestrutura é gerenciada pela própria Microsoft, oferecendo aos seus clientes apenas o serviço da ferramenta.
Para cenários específicos, os recursos de INFRASTRUCTURE AS A SERVICE e PLATFORM AS A SERVICE são válidos para aumentar a capacidade do negócio do cliente, trazendo diversas possibilidades de customizações e combinações para a estrutura a ser implementada.
Neste post e nos próximos, vou focar em IaaS, por ser o mai aplicável para minhas necessidades.
Infrastructure as a Service (IaaS)
Imagine poder acessar um portal web, e criar quantas máquinas virtuais você precisar, com os sistemas operacionais que você precisa, utilizando apenas alguns cliques e sem se preocupar com hardware. É isto que o modelo SaaS te permite, e provavelmente este será o modelo mais utilizado pelos profissionais da área de infraestrutura.
Indo um pouco além, imagine integrar sua atual estrutura on-premises com servidores em nuvem, permitindo escalonamento de recursos nos “horários de pico”, e no caso de integração com outras geografias no globo, permitindo que você possua servidores da sua estrutura alocados em outros paises, diminuindo assim a lâtencia no acesso e aumentando a performance. Este é mais um cenário disponível utilizando o modelo IaaS.
Cloud Service
Finalmente, o ponto principal do post de hoje. O que é um Cloud Service, dentro do conceito de IaaS. A seguir vou listar os principais pontos deste recurso, na minha opinião:
Um cloud service serve como um container que vai hospedar as máquinas virtuais que você criar, permitindo que você conecte em todas as máquinas virutais presentes nesta estrutura utilizando o mesmo nome público de cloud service (NOME.CloudApp.com).
Por exemplo, eu posso criar um Cloud Service chamado WEBsystem-v-9feda.cloudapp.com, e hospedar dentro deste cloud service todas as máquinas que fazem parte do meu sistema web. Quando for necessário conectar em alguma destas máquinas a partir da internet, eu vou utilizar o mesmo nome publico, alterando apenas a porta para indicar o endpoint da máquina virtual que eu quero acessar:
VM1 – Endpoint 55432
VM2 – Endpoint 55421
Acessando a VM1 via MSTSC: websystem-v-9feda.cloudapp.com:55432
Acessando a VM2 via MSTSC: websystem-v-9feda.cloudapp.com:55421
Além disso, máquinas virtuais dentro do Mesmo cloud Service se comunicam localmente dentro da estrutura do Azure, não saindo para internet para encontrar seu destino, diminuindo assim latência.
Mais alguns pontos consideráveis sobre Cloud Service:
– Cada Cloud Service tem um DNS definido, que resolve o nome das máquinas presentes nesta estrutura.
– Um cloud service pode ser Movido para diferentes localizações geográficas, a fim de aumentar a performance de acessos se tratando de uma estrutura de acesso global.
– Todas as máquinas presentes em um Cloud Service podem ser gerenciadas como grupo, facilitando algumas tarefas básicas. Eu por exeplo, utilizo o seguinte comando para desligar e desalocar todas as máquinas virtuais do meu ambiente de laboratório no Azure:
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Get-AzureVM -ServiceName NOME-DO-CLOUD-SERVICE| Stop-AzureVM -Force
Da mesma forma, quando preciso reallizar algum teste, utilizo o mesmo comando com o parametro START-AZUREVM -FORCE.
Bom pessoal, é isso que eu tenho pra hoje, espero ter auxiliado vocês a entender um pouco melhor este recurso.
Qualquer dúvida, estou a disposição!
Abraço!!
Muito bom o post.